3.06.2011

Arrasto-Expulsão-Erosão-Sedimentação

Tipicamente teria de ser assim... Senti hoje aquele aperto no estômago, que os portugueses insistem em chamar borboletas, quando assim se perde todo o significado da expressão original. Eu não sinto borboletas de certeza, esses seres delicados... porque só sinto esse aperto quando sei que, quaisquer que sejam os seres irrequietos que se agitam no meu estômago, não vão poder libertar-se ou aquietarem-se com um simples toque.
Passei estes dias a tentar fugir da solidão, a tentar não pensar, a distrair-me com os amigos, com as festas, com os artigos, com as drogas, com o passado... Mas a tua recém-imposta imagem não se desvanecia.  Não se desvaneceu ainda... E eu desisti de tentar apagá-la. Vou usar o tempo, em vez de o deixar usar-me a mim. Lamento a ausência de importância e a ausência de impacto. Gostava de poder (não-)sentir o mesmo...